Se você já decidiu que quer ser um guitarrista e tem dúvidas sobre qual guitarra deve comprar, quer pesquisar o preço de guitarras, saber se guitarras baratas têm qualidade e também dúvidas sobre os outros equipamentos e acessórios de que vai precisar, então você veio ao lugar certo !
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
João Luiz e Douglas Lora - Brasil Guitar Duo
Mas que beleza de concerto, mais um duo violonístico para encher o Brasil de orgulho !
2:00 Domenico Scarlatti: Sonata L305
7:00 J.S. Bach: French Suite
23:00 Mario Castelnuovo Tedesco:
23:00 Sonatina Canonica
36:00 3 Preludes+Fugas from 24 P's & F's:
36:00 P&F in B flat
40:30 P&F in E flat
45:00 P&F in C
50:00 Douglas Lora - Baião
52:43 Egberto Gismonti - Sete Anéis (Seven Rings)
1:03:00 Djavan - Serrado
sábado, 10 de janeiro de 2015
Review: Análise da Pedaleira Digitech Element
Olá, um grande 2015 com muita guitarra para todos nós !!!
O que podemos esperar de um pedal que custa cerca de R$ 300,00 ? Bem, em se tratando da Digitech, podemos ser otimistas, afinal, essa fabricante se destaca pela performance das suas pedaleiras "entry level". Diz a lenda que a Digitech usa o mesmo processador em todas as suas pedaleiras, seja nas mais baratas ou nas mais caras.
Vamos conferir se é verdade ?
Primeiro, vamos verificar qual o processador usado na pequena Digitech Element:
http://digitech.com/en/products/digitech-element
Conforme podemos ver nas informações do link, o processador utilizado é um sistema de 24 bits chamado "Audio DNA2™ DSP Processor". As informações dizem que é utilizado um processador destes na pedaleira.
Vamos verificar agora qual é o processador utilizado na pedaleira que é atualmente o top de linha da Digitech, a RP1000:
http://digitech.com/en/products/rp1000
Conforme podemos ver, também aqui é usado o mesmo processador Audio DNA2™ DSP Processor.
Bacana, mas isso quer dizer que a pedaleira mais barata da linha e a mais cara possuem o mesmo som ?!
Bem, sim e não...
Digo isso porque, em tese (em tese...) as duas possuem o mesmo poder de processamento. A consequência lógica dessa afirmação é que a qualidade sonora deveria ser a mesma. Deveria... Isso porque uma pedaleira não é só hardware, é hardware + software, uma vez que os efeitos são gerados por programas, isso é, softwares... Então, nada impede o fabricante de programar esses efeitos para que soem com uma resolução piorada, ou seja, mesmo tendo o mesmo processador, o som da pedaleira mais barata não vai ter a mesma qualidade da que é top de linha.
Alguns fabricantes fazem isso ? Fazem sim...
A Digitech faz ? Bem, diz a lenda que não mas aí só comprando as duas para conferir... Mas, no fundo, isso não importa, temos é que saber se o equipamento é bom ou não !
Mas se a qualidade do som é a mesma, onde estará a diferença entre uma pedaleira mais barata e a top de linha ? Ah, essa é fácil, nos recursos e na construção.
Vamos ver então, em primeiro lugar, a Digitech Element não possui interface USB. Isso limita o uso dela para, por exemplo, fazer gravações e utilizar interfaces de programação em windows. Precisamos disso ? Talvez, mas o fato é que a proposta do pedal é de um pedal barato para tocar junto com o amplificado ao vivo, ensaios, etc. Dá para fazer gravações com ela ? Dá, é só conectar a saída dela no "line in" do computador, como um microfone, mas fica menos versátil do que uma pedaleira com interface USB. Entenderam ?
Bem, quanto a construção, é um pedalzinho meio feio, preto, quadradão, com um único display numérico, tipo aquele imortalizado na horrível Zoom 505II. Nada animador, existe ainda uma representação gráfica da cadeia de efeitos com um led indicando se o grupo está ativado ou não:
Nada mal, não ?! Nesse ponto, o melhor mesmo é assistir um vídeo (não é meu !) com uma demonstração dos sons da pedadeira:
Facilidade de programação
Resta, no entanto, comentar um ponto importantíssimo: facilidade de programação. Como vimos antes, os displays da unidade são muito restritos. Isso dificulta a programação da unidade, mas, uma vez que tenhamos lido o manual com atenção e compreendido os recursos e fundamentos da pedaleira, não é muito difícil programar ou ajustar os patches. A melhor maneira, na minha opinião é procurar um patche com o som próximo daquilo que vc deseja e então, usando os botões de edição da unidade, fazer os ajustes necessários até chegar no som que vc quer. A facilidade de programação vem do conceito de "presets" pré-definidos. Isso quer dizer que, ao invés de ajustar cada efeito em seus parâmetros básicos, você apenas escolhe entre cerca de 9 opções pré-definidas, em gera começam da mais simples até a mais radical. Tudo tem um lado bom e outro ruim. Nesse sistema, você ganha em facilidade de programação mas perde em flexibilidade. Se quiser mais flexibilidade, vai ter que procurar uma pedaleira mais completa.
A unidade ainda vem com afinador e com uma bateria eletrônica com vários presets de rock, jazz, country, etc, sendo possível o tempo dos mesmos. Merece também ser dito que o manual é bom (em português !). Ponto também para a qualidade da embalagem
Amigos, estamos falando de um pedal que custa entre R$ 250 a R$ 300, com um som miraculoso e uma quantidade enorme de recursos ! É um equipamento com qualidade profissional ? Pode ser usado em shows ? A resposta é SIM ! Com certeza é um equipamento muito adequado para os iniciantes.
O que podemos esperar de um pedal que custa cerca de R$ 300,00 ? Bem, em se tratando da Digitech, podemos ser otimistas, afinal, essa fabricante se destaca pela performance das suas pedaleiras "entry level". Diz a lenda que a Digitech usa o mesmo processador em todas as suas pedaleiras, seja nas mais baratas ou nas mais caras.
Vamos conferir se é verdade ?
Primeiro, vamos verificar qual o processador usado na pequena Digitech Element:
http://digitech.com/en/products/digitech-element
Conforme podemos ver nas informações do link, o processador utilizado é um sistema de 24 bits chamado "Audio DNA2™ DSP Processor". As informações dizem que é utilizado um processador destes na pedaleira.
Vamos verificar agora qual é o processador utilizado na pedaleira que é atualmente o top de linha da Digitech, a RP1000:
http://digitech.com/en/products/rp1000
Conforme podemos ver, também aqui é usado o mesmo processador Audio DNA2™ DSP Processor.
Bacana, mas isso quer dizer que a pedaleira mais barata da linha e a mais cara possuem o mesmo som ?!
Bem, sim e não...
Digo isso porque, em tese (em tese...) as duas possuem o mesmo poder de processamento. A consequência lógica dessa afirmação é que a qualidade sonora deveria ser a mesma. Deveria... Isso porque uma pedaleira não é só hardware, é hardware + software, uma vez que os efeitos são gerados por programas, isso é, softwares... Então, nada impede o fabricante de programar esses efeitos para que soem com uma resolução piorada, ou seja, mesmo tendo o mesmo processador, o som da pedaleira mais barata não vai ter a mesma qualidade da que é top de linha.
Alguns fabricantes fazem isso ? Fazem sim...
A Digitech faz ? Bem, diz a lenda que não mas aí só comprando as duas para conferir... Mas, no fundo, isso não importa, temos é que saber se o equipamento é bom ou não !
Mas se a qualidade do som é a mesma, onde estará a diferença entre uma pedaleira mais barata e a top de linha ? Ah, essa é fácil, nos recursos e na construção.
Vamos ver então, em primeiro lugar, a Digitech Element não possui interface USB. Isso limita o uso dela para, por exemplo, fazer gravações e utilizar interfaces de programação em windows. Precisamos disso ? Talvez, mas o fato é que a proposta do pedal é de um pedal barato para tocar junto com o amplificado ao vivo, ensaios, etc. Dá para fazer gravações com ela ? Dá, é só conectar a saída dela no "line in" do computador, como um microfone, mas fica menos versátil do que uma pedaleira com interface USB. Entenderam ?
Construção
Bem, quanto a construção, é um pedalzinho meio feio, preto, quadradão, com um único display numérico, tipo aquele imortalizado na horrível Zoom 505II. Nada animador, existe ainda uma representação gráfica da cadeia de efeitos com um led indicando se o grupo está ativado ou não:
De fato não é um design do mais atrativos, aliás parece ter sido desenhada na Coréia do Norte, rs !...
Mas a construção tem seus pontos positivos, apesar da carcaça ser em plástico, o mesmo parece ser bem resistente e o mais importante, os botões de acionamento pelos pés são chaves de metal, o que favorece a resistência e a durabilidade.
Um outro detalhe de que eu não gostei foi que a unidade não pode funcionar com pilhas, apenas com uma fonte que vem junto com a unidade. Não que seja desejável operar o tempo todo com pilhas, mas, às vezes, em apresentações ao vivo, usar pilhas quebra um galhão, principalmente se a instalação elétrica do lugar deixa a desejar (e na maioria dos casos, deixa !). Mas a Digitech Element não permite isso. Por outro lado, a unidade é compacta suficiente para caber no bag da guitarra, muito bom !
Som da pedaleira !
Mas... E o som ?...
Bem, vamos começar dizendo que a Digitech Element vem com um banco de 100 patches (sons) pré-programados e ainda com outro banco do usuário que permite a criação de outros 100 patches personalizados.
Aqui cabe uma observação: muitas pedaleiras vêm com sons pré-programados cujo objetivo é mais impressionar o guitarrista na hora do teste do que realmente fornecer sons "usáveis" no dia a dia, para shows, ensaios, etc. Não é esse o caso da Digitech Element, todos os sons disponibilizados que eu testei (ok, não analisei todos os 100 mas testei a maior parte !) são completamente usáveis e práticos. Bom !
Fiquei particularmente impressionado com os sons de drive/distorção. Muito bons mesmo, simulações muito bem feitas, seja de um leve overdrive tipo "Tube Screamer" ao metal brutal e pesado. Ouso dizer que tais simulações são capazes de enganar a maior parte daqueles puristas que só acham o analógico ou vintage bom, mas isso já é outra discussão. Os sons cleans eu também gostei bastante.
Recursos
A unidade possui as seguintes simulações de amplificadores:
'01 Mesa Boogie® Dual Rectifier
'57 Fender® Tweed Deluxe
'63 Vox® AC30 Top Boost
'65 Fender® Blackface Twin Reverb®
'68 Marshall® 100 Watt Super Lead (plexi)
'77 Marshall® Master Volume
'83 Marshall® JCM800
'96 Matchless HC30
DigiTech® Bright Clean
DigiTech® Clean Tube
DigiTech® Metal
DigiTech® Solo
Muito bom que o manual indica claramente os modelos simulados, dando nome aos bois, evita o trabalho de ter que ficar adivinhando a qual amplificador corresponde uma simulação chamada "britsh stack", como ocorre em outros equipamentos ". Também existe simulação de caixas acústicas, o que permite que a unidade seja usada sem amplificador, ligada direta na mesa, etc.
Os efeitos de modulação e eco também são bem legais. Gostei bastante das simulações com o phaser, tão boas quanto os pedais analógicos caros que eu tenho. Impressiona mesmo a quantidade de efeitos que essa coisinha emula (os efeitos que exigem pedais só estão disponíveis na Element XP):
Compression:
DigiTech® Compressor
Noise Gate:
DigiTech® Auto Swell Gate
DigiTech® Silencer™ Noise Gate
Distortion:
Acoustic Guitar Simulator
Boss® DS-1 Distortion
DOD® 250 Overdrive/Preamp
DigiTech® Death Metal™
DigiTech® Grunge®
Electro-Harmonix® Big Muff Pi®
Ibanez® TS-9 Tube Screamer™
Chorus:
Boss® CE-2 Chorus
DigiTech® Chorus
DigiTech® Dual Chorus
Flanger:
DigiTech® Flanger
Phaser:
DigiTech® Phaser
Pitch:
DigiTech® Detune
DigiTech® Pitch Shift
Vibrato/Rotary:
DigiTech® Panner
DigiTech® Rotary
DigiTech® Vibrato
Tremolo:
DigiTech® Tremolo
Envelope:
DigiTech® Auto Yah
DigiTech® Envelope Filter
DigiTech® Step Filter
EQ:
3-Band EQ
Delay:
Analog Delay
Digital Delay
Pong Delay
Tape Delay
Reverb:
DigiTech® Hall
DigiTech® Room
Fender® Twin Spring Reverb
Nada mal, não ?! Nesse ponto, o melhor mesmo é assistir um vídeo (não é meu !) com uma demonstração dos sons da pedadeira:
Facilidade de programação
Resta, no entanto, comentar um ponto importantíssimo: facilidade de programação. Como vimos antes, os displays da unidade são muito restritos. Isso dificulta a programação da unidade, mas, uma vez que tenhamos lido o manual com atenção e compreendido os recursos e fundamentos da pedaleira, não é muito difícil programar ou ajustar os patches. A melhor maneira, na minha opinião é procurar um patche com o som próximo daquilo que vc deseja e então, usando os botões de edição da unidade, fazer os ajustes necessários até chegar no som que vc quer. A facilidade de programação vem do conceito de "presets" pré-definidos. Isso quer dizer que, ao invés de ajustar cada efeito em seus parâmetros básicos, você apenas escolhe entre cerca de 9 opções pré-definidas, em gera começam da mais simples até a mais radical. Tudo tem um lado bom e outro ruim. Nesse sistema, você ganha em facilidade de programação mas perde em flexibilidade. Se quiser mais flexibilidade, vai ter que procurar uma pedaleira mais completa.
Outros recursos
A unidade ainda vem com afinador e com uma bateria eletrônica com vários presets de rock, jazz, country, etc, sendo possível o tempo dos mesmos. Merece também ser dito que o manual é bom (em português !). Ponto também para a qualidade da embalagem
Conclusão
Alternativamente também dê uma olhada em...
Existe uma versão chamada Digitech Element XP, cuja diferença é que vem com um pedal de expressão embutido, um pouco mais cara mas em compensação permite que se use os efeitos wah-wah e whammy (esse, uma especialidade da Digitech).
Sugiro também que quem está pesquisando comprar pedaleira dessa categoria que teste as pedaleiras Vox Stomplab, testei apenas na loja mas gostei MUITO mesmo desse equipamento, são um pouco mais caras e a proposta do equipamento não é exatamente a mesma da Element, mas possuem um visual mais elaborado além da magia do nome da VOX.
Teste as duas e decida qual gostou mais !
É isso, abraços a todos !
Mad
Mad
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